Zé velho, Tel e Cola (Os filhos de seu Zé Mariano).
Eis que surge a paixão pelo futebol. Nasce José Rodrigues Filho, carinhosamente Zé Velho, no mês de São João de 1948, filho de José Rodrigues Cruz(Zé Mariano) e Dona Raimunda. Completando uma árvore frondosa de irmãos, compartilhando o mesmo afeto de seus pais com Da paz, Bebé, Téu, Galega, Menininha, Guia, Cola, Deda, Preta, Bolinha e Bolão, Santo e Cida. A paixão pelo futebol nasceu desde criança, e Zé Velho é torcedor fervoroso do seu time de coração – o Flamengo “uma vez Flamengo, sempre Flamengo”... Ainda menino corria, brincava, pulava, pescava, soltava pipa, atirava de baladeira, fazia suas gaiolas e principalmente, corria atrás da bola na Vila do Gargalheira. Além do futebol outra paixão é o encantamento pelos passarinhos, seu passatempo preferido. Criar canários, concriz e escutar o canto do galo-de-campina no alvorecer do dia faz parte de sua vida.
Era em Gargalheira onde morava aquele menino, logo no início da Vila ao lado direito numa casinha branca e verde clara que desbravou um campeão em sua jornada na busca da vitória. Quem viveu em Gargalheira conheceu Zé Velho. Quantas memórias ainda persistem nas lembranças de muitos. Saudades das tardes de domingo na quadra de esporte onde Zé Velho também foi rei, entre tantos atletas de ouro do esporte acariense. Era só alegria e festa, após os jogos alguns torcedores que terminavam de assistir a partida passavam na casa de Seu Zé Mariano, o pai de Zé Velho, para pedir-lhe água só para ver de perto e falar com o ídolo do futebol acariense. E, ao chegar a Acari espalhava-se a notícia em cada rua; passei na casa onde reside Zé Velho, considerado o melhor jogador de futebol da época.
Partindo de Gargalheira, onde deu seus primeiros toques na bola, seus primeiros passes e jogadas vestindo as cores do Gargalheira Futebol Clube. Em Caicó, estudou no Colégio Diocesano do Seridó, quando jovem disputou alguns jogos e treinos no Caicó Sport Clube. Passando no Centenário de Parelhas fez sua diferença, mesmo estando na reserva, logo, assumiu sua posição no campo fazendo o gol da virada contra o Treze de Campina Grande, resultado melhor não poderia existir, Centenário de Parelhas 3 x 2 Treze de Campina Grande.
Zé Velho tem o dom de jogar bola, experiente jogador, um dos grandes artilheiros na função de meio campista da história do futebol acariense. Como canhoto, nos seus chutes de esquerda balançava as redes provocando o delírio na torcida. Elogiado por sua aplicação, força física e capacidade de antecipação, formou com Chaguinha de Pilóia uma grande dupla no Vasco e na Seleção de Acari. Bom jogador reclamava de tudo e com todos, eram palavras de incentivo, de encorajamento, de luta e muitas das vezes com as injustiças praticadas pelos árbitros. Em São Vicente o time de Acari estava ganhando de 5 x 0, o Juiz anulou 02 gols e, Zé Velho fez aquele gol de placa, e foi logo soltando o verbo “agora anule esse gol senhor juiz”, isso veio a motivar sua expulsão da partida.
Tempos áureos do futebol acariense. Os atletas eram esperados com tamanha idolatria pela torcida organizada, e cada torcedor tinha seu craque preferido. Um deles era Zé Velho que foi um grande centroavante marcador de inúmeros gols, fazedor de inúmeros dribles do nosso Vasco da Gama acariense. Lembremos de suas jogadas que sempre enganava os adversários, por sua velocidade em campo, domínio de bola, perseguido pelo oponente, levantava o pé esquerdo sobre a bola de capotão e fazia um movimento como se fosse sumir. O oponente instintivamente parava e ele seguia, arrancando aplausos de todos. Ainda no campeonato do matutão, entre o Vasco de Acari, e o time de Lagoa Nova, houve um pênalti a favor do Vasco, toda a torcida se voltou para trás da trave adversária, Zé Velho bateu, e balançou a rede com o gol. E Acari continuou na competição. Ainda, na década de 70, a seleção de Acari disputou com São José de Mipimbu lá no Juvenal Lamartine em Natal. Momento muito emocionante e contagiante. Lá estava o craque de Acari Zé Velho, fazendo parte de um timaço quase imbatível, sob o comando de Reginaldo Medeiros.
Esse é o Zé Velho dos acarienses, que fez bater muito forte os corações da torcida e provocar o suspirar de todos por muitos anos. Não é comum existir pessoa como o estimado Zé Velho, um bom funcionário público municipal, jogador por excelência. Um cidadão ímpar que amealhou em sua personalidade todos os traços da existência digna. Não é só aquele jogador amigo, brincalhão, divertido e animado folião desde os idos do bloco carnavalesco Ases das Cordilheiras. Não só fraterno. Não só honesto. Não só amável. Um sensível filho, Pai de Larissa, Mateus e Breno, casado com Lúcia Dantas e avô de dois netos. Sua experiência de vida se pautou, em tudo que vivenciou em anos e anos de prática no futebol, profissional e familiar, em um exercício da mais alta nobreza, no controlar das emoções, fazendo compreender a aqueles que aportavam, o sentido do jogo, da conquista, da vitória, da fadiga, do cansaço, das corridas, dos embates e do respeito à lei e à ordem. Fica-se um exemplo de cidadão, mais, em nossos corações, fica o exemplo de amigo, um eterno jogador, digno de um campeão, que com certeza suas pegadas já estão grafadas na calçada da fama do Estádio Pedro Celestino Galvão.
Homenagem a Zé Velho – um gigante do futebol acariense
(Sérgio Enilton da Silva)
É o futebol sua paixão que invade seu coração, quando o PAI incentiva seu filho a torcer pelo mesmo time que ele, presenteia com a camisa do time preferido, mostra seus jogadores, incentiva seu filho a ter a mesma paixão. Passando de pai para filho e que isso fica marcado para o resto da vida. Assim, foi na vida de Zé Velho marcada pelo incentivo de seu Pai Zé Mariano, eterno torcedor do filho, fanático assíduo nas competições e defensor implacável de seus filhos Zé Velho, Téu e Cola; considerados o ataque dos sonhos de todo técnico de futebol, os três irmãos que não davam ponto sem nó dentro da grande área; o trio de ouro em muitas partidas de futebol. Prova disso, aconteceu numa partida de futebol em Jardim do Seridó, quando um jogador provocou uma situação indesejada e deu uma travada em Zé Velho. Entra em cena aquele fiel escudeiro, o torcedor dos torcedores. Seu Pai Zé Mariano invade o campo em defesa de seu filho; motivado pela paixão, pelo carinho e pelo amor filial, cuja proteção alicerçada nas forças das veias que correm sangue e do orgulho de ser Pai.
(Sérgio Enilton da Silva)
É o futebol sua paixão que invade seu coração, quando o PAI incentiva seu filho a torcer pelo mesmo time que ele, presenteia com a camisa do time preferido, mostra seus jogadores, incentiva seu filho a ter a mesma paixão. Passando de pai para filho e que isso fica marcado para o resto da vida. Assim, foi na vida de Zé Velho marcada pelo incentivo de seu Pai Zé Mariano, eterno torcedor do filho, fanático assíduo nas competições e defensor implacável de seus filhos Zé Velho, Téu e Cola; considerados o ataque dos sonhos de todo técnico de futebol, os três irmãos que não davam ponto sem nó dentro da grande área; o trio de ouro em muitas partidas de futebol. Prova disso, aconteceu numa partida de futebol em Jardim do Seridó, quando um jogador provocou uma situação indesejada e deu uma travada em Zé Velho. Entra em cena aquele fiel escudeiro, o torcedor dos torcedores. Seu Pai Zé Mariano invade o campo em defesa de seu filho; motivado pela paixão, pelo carinho e pelo amor filial, cuja proteção alicerçada nas forças das veias que correm sangue e do orgulho de ser Pai.
Eis que surge a paixão pelo futebol. Nasce José Rodrigues Filho, carinhosamente Zé Velho, no mês de São João de 1948, filho de José Rodrigues Cruz(Zé Mariano) e Dona Raimunda. Completando uma árvore frondosa de irmãos, compartilhando o mesmo afeto de seus pais com Da paz, Bebé, Téu, Galega, Menininha, Guia, Cola, Deda, Preta, Bolinha e Bolão, Santo e Cida. A paixão pelo futebol nasceu desde criança, e Zé Velho é torcedor fervoroso do seu time de coração – o Flamengo “uma vez Flamengo, sempre Flamengo”... Ainda menino corria, brincava, pulava, pescava, soltava pipa, atirava de baladeira, fazia suas gaiolas e principalmente, corria atrás da bola na Vila do Gargalheira. Além do futebol outra paixão é o encantamento pelos passarinhos, seu passatempo preferido. Criar canários, concriz e escutar o canto do galo-de-campina no alvorecer do dia faz parte de sua vida.
Era em Gargalheira onde morava aquele menino, logo no início da Vila ao lado direito numa casinha branca e verde clara que desbravou um campeão em sua jornada na busca da vitória. Quem viveu em Gargalheira conheceu Zé Velho. Quantas memórias ainda persistem nas lembranças de muitos. Saudades das tardes de domingo na quadra de esporte onde Zé Velho também foi rei, entre tantos atletas de ouro do esporte acariense. Era só alegria e festa, após os jogos alguns torcedores que terminavam de assistir a partida passavam na casa de Seu Zé Mariano, o pai de Zé Velho, para pedir-lhe água só para ver de perto e falar com o ídolo do futebol acariense. E, ao chegar a Acari espalhava-se a notícia em cada rua; passei na casa onde reside Zé Velho, considerado o melhor jogador de futebol da época.
Partindo de Gargalheira, onde deu seus primeiros toques na bola, seus primeiros passes e jogadas vestindo as cores do Gargalheira Futebol Clube. Em Caicó, estudou no Colégio Diocesano do Seridó, quando jovem disputou alguns jogos e treinos no Caicó Sport Clube. Passando no Centenário de Parelhas fez sua diferença, mesmo estando na reserva, logo, assumiu sua posição no campo fazendo o gol da virada contra o Treze de Campina Grande, resultado melhor não poderia existir, Centenário de Parelhas 3 x 2 Treze de Campina Grande.
Zé Velho tem o dom de jogar bola, experiente jogador, um dos grandes artilheiros na função de meio campista da história do futebol acariense. Como canhoto, nos seus chutes de esquerda balançava as redes provocando o delírio na torcida. Elogiado por sua aplicação, força física e capacidade de antecipação, formou com Chaguinha de Pilóia uma grande dupla no Vasco e na Seleção de Acari. Bom jogador reclamava de tudo e com todos, eram palavras de incentivo, de encorajamento, de luta e muitas das vezes com as injustiças praticadas pelos árbitros. Em São Vicente o time de Acari estava ganhando de 5 x 0, o Juiz anulou 02 gols e, Zé Velho fez aquele gol de placa, e foi logo soltando o verbo “agora anule esse gol senhor juiz”, isso veio a motivar sua expulsão da partida.
O sonho da torcida era ver Zé Velho brilhar nos clubes de futebol. Marcou época no Vasco de Acari, foi ídolo no Campinense de Campina Grande, Centenário de Parelhas, Caicó Sport Clube. No Vasco de Acari, Zé Velho foi vice-campeão potiguar numa partida envolvendo o time de Acari contra Arês, deu 1x0 no Matutão. Logo se tornou ídolo da torcida pelo seu vigor físico e pela liderança, fazendo nos clássicos das tardes de domingo um verdadeiro show de bola no Estádio Pedro Celestino Galvão. A competição era aguardada com muita ansiedade pelos torcedores, principalmente quando tinha as grandes competições envolvendo o Centenário de Parelhas, o Potiguar de Currais Novos, e os dois times de Caicó.
Tempos áureos do futebol acariense. Os atletas eram esperados com tamanha idolatria pela torcida organizada, e cada torcedor tinha seu craque preferido. Um deles era Zé Velho que foi um grande centroavante marcador de inúmeros gols, fazedor de inúmeros dribles do nosso Vasco da Gama acariense. Lembremos de suas jogadas que sempre enganava os adversários, por sua velocidade em campo, domínio de bola, perseguido pelo oponente, levantava o pé esquerdo sobre a bola de capotão e fazia um movimento como se fosse sumir. O oponente instintivamente parava e ele seguia, arrancando aplausos de todos. Ainda no campeonato do matutão, entre o Vasco de Acari, e o time de Lagoa Nova, houve um pênalti a favor do Vasco, toda a torcida se voltou para trás da trave adversária, Zé Velho bateu, e balançou a rede com o gol. E Acari continuou na competição. Ainda, na década de 70, a seleção de Acari disputou com São José de Mipimbu lá no Juvenal Lamartine em Natal. Momento muito emocionante e contagiante. Lá estava o craque de Acari Zé Velho, fazendo parte de um timaço quase imbatível, sob o comando de Reginaldo Medeiros.
Esse é o Zé Velho dos acarienses, que fez bater muito forte os corações da torcida e provocar o suspirar de todos por muitos anos. Não é comum existir pessoa como o estimado Zé Velho, um bom funcionário público municipal, jogador por excelência. Um cidadão ímpar que amealhou em sua personalidade todos os traços da existência digna. Não é só aquele jogador amigo, brincalhão, divertido e animado folião desde os idos do bloco carnavalesco Ases das Cordilheiras. Não só fraterno. Não só honesto. Não só amável. Um sensível filho, Pai de Larissa, Mateus e Breno, casado com Lúcia Dantas e avô de dois netos. Sua experiência de vida se pautou, em tudo que vivenciou em anos e anos de prática no futebol, profissional e familiar, em um exercício da mais alta nobreza, no controlar das emoções, fazendo compreender a aqueles que aportavam, o sentido do jogo, da conquista, da vitória, da fadiga, do cansaço, das corridas, dos embates e do respeito à lei e à ordem. Fica-se um exemplo de cidadão, mais, em nossos corações, fica o exemplo de amigo, um eterno jogador, digno de um campeão, que com certeza suas pegadas já estão grafadas na calçada da fama do Estádio Pedro Celestino Galvão.
Zé Velho, merecidamente, recebe esta homenagem pautada na grandeza do pensamento em que “Todos nós somos natureza e cultura, memória e profecia. Isaac Newton afirmou a um de seus admiradores: “Se consegui ver mais longe, foi porque me coloquei sobre os ombros de gigantes”. Sem sombra de dúvida, Zé Velho é um gigante, tornando-se o melhor jogador de todos os tempos. Saibamos valorizar os feitos ao longo de sua trajetória tratados com o maior carinho e regozijo possíveis, em face das suas realizações na vida esportiva de Acari, do Seridó para o mundo. Damos maior destaque a Zé Velho, em detrimento da grande maioria de atletas acarienses. Hoje, principalmente após o título de "Atleta do Ano", que, diga-se de passagem, merece aplausos de todos; cujos feitos e realizações heróicas, nada fica devendo aos demais atletas e etc, em termos de relevância, considerando ainda, que muitas de suas conquistas conseguiram a glória, chegando ao estrelato de muitos gols. Objetivando fazer-se justiça ao grande ídolo do esporte acariense, como um todo, esclarece-se ainda, que ao fazer-se essa oportuna homenagem, estar-se-á reavivando o espírito patriótico e desportista de cada um, transmitindo-lhes a certeza de que suas gigantescas conquistas, levando o nome de Acari mundo à fora, encontram-se marcadas indelevelmente na memória de acarienses dos quatro cantos do país.
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